
As raízes não falam. Não estão atrás. Nem no fundo. As raízes vão à frente. Puxam-nos para a frente.*
Território das nossas origens.
A nossa identidade.
Um sentimento de pertença, como estas águas que correm, cheias de vida e de alma.
Elas impelem-nos para a frente, para um futuro antigo de lágrimas adolescentes e marinhas, de rios juvenis, de grandes luas e o coração late em águas vivas.*
* António Ramos Rosa